quinta-feira, 23 de junho de 2011

E ATÉ QUE ENFIM O TRI


Neymar, Paulo Henrique Ganso e todos os santistas deste mundo podem gritar a plenos pulmões: tricampeão da Copa Libertadores. Com enorme autoridade, o Santos não tomou conhecimento do pentacampeão Peñarol, enfiou 2 a 1 em um Pacaembu abarrotado e reescreveu a história na noite desta quarta-feira. Uma história que foi reescrita sob a benção de Pelé, e que dá o título mais importante àqueles que são o futuro e também o presente do futebol brasileiro.
Bicampeões paulistas, campeões da Copa do Brasil e, também, campeões da Copa Libertadores. Neymar e Ganso, que voltou de lesão para a grande final, já têm quatro títulos que poucos têm. Uma conquista que teve nomes fundamentais como o goleiro Rafael, o curinga Danilo, os ídolos Léo e Elano, o carrapato Adriano, os zagueiros Edu Dracena e Durval e o incansável Arouca. Uma conquista para todos os alvinegros da Vila Belmiro.
O Santos, que já sonha com um confronto com o Barcelona de Lionel Messi no Japão, pelo Mundial de Clubes, por ora celebra a sua terceira Copa Libertadores, e empata com o São Paulo no ranking de títulos continentais. História reescrita depois do bicampeonato de 1962 e 63, que teve protagonista Pelé. Presente no Pacaembu, o Rei do Futebol deu até volta olímpica e, das tribunas, vibrou como um dos 40 mil santistas que estiveram no Pacaembu.
Homem de gols em finais e em todos os jogos, Neymar não se absteve no primeiro título internacional com o Santos. Marcou o primeiro na decisão e foi seguido por Danilo, um coadjuvante de ouro para os santistas na Libertadores. Durval, um leão das finais, ainda assustou com um gol contra, mas o Peñarol foi bastante dominado, sobretudo no segundo tempo. Não foi páreo aos Meninos da Vila.
Essa história, que começou com a montagem de Dorival Júnior e o título da Copa do Brasil, continua graças a Muricy Ramalho. Depois de saída conturbada do Fluminense, o treinador reergueu o barco santista na Copa Libertadores. Organizou a defesa, fechou mais o meio-campo e tornou o Santos mais competitivo. Com a cara do próprio técnico, agora não apenas o mais vitorioso do País. Campeão paulista pelos santistas, e também da América do Sul.  

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